Cem dias após o ataque a tiros que feriu o piloto da Polícia Civil do Rio de Janeiro, sua família compartilhou imagens de seu tratamento hospitalar, agora considerado um verdadeiro milagre. Felipe Marques Monteiro está realizando sessões de fisioterapia para recuperar os movimentos das mãos.
O policial foi baleado durante uma ação contra uma organização criminosa que roubava vans na zona oeste do Rio. Ele passou por várias cirurgias e enfrentou complicações devido a infecções graves, conforme relato de sua esposa, Keidna Marques.
Em uma postagem nas redes sociais, Keidna detalhou a difícil trajetória: “Foram muitos procedimentos, cirurgias delicadas e infecções severas que, infelizmente, surgiram após aquele episódio marcante”.
Ela também mencionou os “dias difíceis, noites longas e incertezas”, mas reforçou: “em nenhum momento perdemos a fé”.
A esposa do agente destacou a importância da solidariedade e pediu doações de sangue, caracterizando esse gesto como “simples, mas poderoso, capaz de ajudar não só ele, mas também outras pessoas que necessitam de uma chance”.
“Surpreendentemente, Felipe tem apresentado novos movimentos… ele diz que isso não é um milagre”, escreveu ela na legenda de sua publicação, que foi compartilhada por seguidores online.
O ataque ao piloto da Polícia Civil aconteceu em março, quando Monteiro sobrevoava a Favela Vila Aliança, em Bangu, e o helicóptero foi atingido por criminosos. Um projétil de fuzil atingiu o lado direito de sua testa, perfurando o crânio.
Inicialmente, seu estado de saúde foi considerado “gravíssimo”. O tenente foi resgatado e levado ao Hospital Miguel Couto, localizado na zona sul da capital fluminense.
