No sábado (25), durante um evento do PL Mulher em Soledade (RS), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro fez críticas severas à esquerda, afirmando que este grupo estaria tentando se aproximar das igrejas evangélicas por “desespero político”.
Com um tom assertivo, Michelle classificou essa estratégia como um “projeto da maldita esquerda” e acusou-os de tentar enganar os cristãos para conquistar votos nas eleições de 2026.
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Ela destacou que o comportamento recente de políticos de esquerda reflete uma tentativa de recuperar a confiança de um público que, historicamente, apoia princípios conservadores. “Agora estão correndo atrás do prejuízo. Querem os cristãos para que eles possam elegê-los no ano que vem”, afirmou. A ex-primeira-dama enfatizou a necessidade da união da direita para assegurar uma maioria no Congresso e um “Senado forte”, reiterando a importância de manter “Deus no centro da política”.
Michelle também fez uma crítica ao que denominou “socialismo de luxo”, comparando os líderes de esquerda que “amam grifes e vivem no conforto” ao ex-presidente uruguaio Pepe Mujica, citando-o como um verdadeiro exemplo de socialismo autêntico.
“O verdadeiro socialista tinha carro velho, dente estragado e casa simples. Isso, sim, é coerência”, ressaltou, adicionando que seu marido, Jair Bolsonaro, não se preocupa com marcas de roupas ou perfumes.
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Enquanto Michelle fortalece sua atuação em eventos religiosos e políticos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) intensifica seus esforços para se conectar com o eleitorado evangélico. Ele tem se encontrado com líderes cristãos e incentivado a primeira-dama Janja a estreitar laços com mulheres de igrejas, buscando diminuir a resistência desse segmento à esquerda.
A competição pelo apoio evangélico se destaca como um dos principais focos da próxima eleição de 2026. De um lado, Michelle Bolsonaro mobiliza a base conservadora com um discurso religioso e ideológico; do outro, Lula tenta restabelecer conexões com um público que pode definir o futuro político do país.
