Líder da Igreja Plenitude do Trono de Deus critica a repressão do regime comunista e pede orações pelos fiéis detidos.
O apóstolo Agenor Duque, à frente da Igreja Plenitude do Trono de Deus, publicou uma declaração contundente nas redes sociais, denunciando o aumento da perseguição religiosa contra cristãos na China. Em sua mensagem de repúdio, ele manifestou indignação diante do endurecimento do regime comunista chinês em relação a igrejas que são consideradas “não registradas,” ou seja, grupos independentes que se negam a permitir que o Estado controle suas atividades e mensagens.
Segundo Duque, reportagens de veículos internacionais como Reuters, AP News, Record e Le Monde indicam que, nas últimas semanas, mais de 30 pastores e líderes cristãos foram detidos em várias regiões do país. O apóstolo também destacou que templos foram fechados, bens confiscados e contas bancárias bloqueadas, numa tentativa de sufocar a atuação das comunidades cristãs clandestinas.
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Entre os presos está Ezra Jin Mingri, fundador da Igreja Zion, uma das maiores congregações independentes da China, presente em mais de 40 cidades. Essa igreja, que já havia sido forçada a interromper suas atividades em 2018 após uma ofensiva das autoridades, novamente se tornou alvo da repressão estatal. Para Agenor Duque, o caso de Mingri representa o sofrimento de milhares de cristãos que persistem em professar sua fé fora da estrutura controlada pelo Partido Comunista Chinês.
Em sua declaração, o apóstolo classificou as ações do governo chinês como parte do processo de “sinicização da religião,” uma política que busca adaptar o cristianismo à ideologia comunista. Ele afirmou que “nenhum regime pode aprisionar o nome de Jesus” e que “a fé verdadeira não se submete à tirania política.”
Duque finalizou sua nota convocando cristãos ao redor do mundo a intercederem pelos perseguidos:
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“A cruz não se cala. O Evangelho não se vende. Mesmo que andemos pelo vale da sombra da morte, não temeremos, pois Deus está conosco.”
Dados recentes de organizações internacionais de direitos humanos revelam que a repressão religiosa na China é a mais severa das últimas décadas, e a comunidade cristã local continua sendo um dos principais alvos do regime.

