Recentemente, as teorias sobre o fim dos tempos ganharam destaque nas redes sociais, especialmente entre grupos cristãos que veem Donald Trump, o presidente dos EUA, como uma figura central nas profecias bíblicas. Muitos acreditam que ele estaria relacionado ao anticristo ou ao início dos eventos descritos no livro do Apocalipse.
As especulações aumentaram após Trump atuar como mediador em tratados de paz entre Israel e o Hamas, algo que alguns estudiosos relacionaram à “falsa paz” mencionada nas Escrituras. No entanto, há opiniões contrárias a essa interpretação.
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Em uma discussão no programa Eu Acredito Podcast, o pastor Lincoln Romano contestou essa perspectiva, afirmando que o anticristo “não virá da direita, mas da esquerda”. Segundo ele, o “dragão vermelho” mencionado no Apocalipse simboliza o comunismo, um sistema que, segundo Romano, se opõe aos valores cristãos e à liberdade espiritual. Ele também associou o movimento globalista e partidos de esquerda, como o PT, ao avanço desse espírito maligno.
“O comunismo é absoluto, centralizador e se volta contra Deus. O anticristo surgirá com aparência de justiça, mas trará dominação e opressão”, declarou o pastor, ressaltando que Trump, ao contrário, seria um defensor de Israel e da liberdade religiosa.
Essa discussão revive antigas declarações do escritor e conferencista Daniel Mastral, que faleceu em 2024, e que via a política internacional sob uma perspectiva profética. Em entrevista ao Fuxico Gospel, Mastral sugeriu que o retorno de Trump ao poder poderia estar inserido em um cenário global de reestruturação política e econômica — o conhecido “grande reset”, que para ele, representava um prenúncio de um novo sistema mundial.
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Mesmo após sua morte, seu perfil nas redes sociais continua a alimentar essas teorias de conspiração, atraindo muitos internautas.
Para muitos cristãos, essa discussão demonstra o quanto as questões do Apocalipse ainda despertam controvérsias, entrelaçando fé, política e profecia em um período de intensa tensão geopolítica.
