Igreja Adventista anuncia que homem que cobrou prefeito em áudio não é mais pastor.

Igreja

Em comunicado ao O Fuxico Gospel, a instituição ressalta que os pastores têm vínculo exclusivo e não podem assumir cargos públicos.


Por Redação • Publicado em 24/10/2025 às 08h41

A Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) enviou uma nota oficial ao O Fuxico Gospel para se manifestar sobre a divulgação de um áudio onde Evandro Cunha cobra salário e reajuste do prefeito de Sobral (CE), Oscar Rodrigues (União Brasil).

No comunicado, a instituição afirma que Evandro não é pastor da Igreja há 19 anos e ressalta que, conforme suas normas internas, pastores devem se dedicar exclusivamente ao ministério, sem acumular outras atividades profissionais, incluindo cargos públicos.

O conteúdo continua após o anúncio 👇

Nota oficial

“A Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) esclarece que o senhor Evandro Cunha, mencionado na reportagem, não é mais pastor da denominação há 19 anos. Os pastores da IASD têm vínculo exclusivo com a Igreja e não podem exercer outras atividades profissionais, incluindo cargos públicos.
Assessoria de Comunicação da Igreja Adventista do Sétimo Dia”

Esse posicionamento surge após a divulgação de uma mensagem de voz em que Evandro Cunha se dirige ao prefeito, alegando valores pendentes: ele solicita R$ 10,5 mil referentes a janeiro de 2025 e menciona uma promessa de remuneração líquida de R$ 15 mil, que, conforme seu relato, não foi cumprida.

O áudio se espalhou em grupos de mensagens e redes sociais, gerando repercussão local e levantando questionamentos sobre a ligação religiosa do autor.

O conteúdo continua após o anúncio 👇

Ao afirmar que Evandro não é parte do quadro pastoral há 19 anos, a IASD busca desvincular a instituição de qualquer referência religiosa atual a ele. A nota também reafirma a regra de exclusividade: os pastores adventistas são funcionários da Igreja e, por norma interna, não podem exercer simultaneamente outras funções profissionais, incluindo cargos públicos.

A Prefeitura de Sobral foi contatada pela reportagem para comentar sobre o conteúdo do áudio, a alegação de pagamentos pendentes e o ajuste mencionado. Até a última atualização deste texto, não houve resposta.



Latest articles

Related articles